Segundo as investigações realizadas pela 15ª Delegacia de Acervo Cartorário (DEAC), o grupo criminoso agia lesando principalmente idosos ao utilizar cheques clonados com assinaturas falsas em agências bancárias. Os mandados foram expedidos pela 1ª Vara Criminal de Niterói e estão sendo cumpridos em diferentes locais do Rio de Janeiro, como Rio Comprido, Rocinha, Barra da Tijuca, Itanhangá e Caju.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, 16 pessoas foram denunciadas pelos crimes de associação criminosa e estelionato. Todos os alvos dos mandados de prisão possuem anotações criminais por crimes patrimoniais. Os criminosos acessavam ilegalmente os dados pessoais e bancários de suas vítimas, clonavam seus cheques e faziam saques e depósitos fraudulentos nas agências bancárias, debitando os valores das contas das vítimas.
Para garantir o sucesso do golpe, o grupo criminoso também “sequestrava” as linhas telefônicas das vítimas, solicitando novos chips em seus nomes e bloqueando qualquer contato das vítimas com os bancos. Com isso, as ligações dos funcionários bancários eram desviadas para os criminosos, autorizando a compensação dos cheques falsificados. O prejuízo estimado às vítimas chega a aproximadamente R$ 130 mil, segundo informações do Ministério Público.
A operação recebeu o nome de Fraus, que significa fraude em latim. As autoridades seguem com as investigações para identificar e prender todos os envolvidos nesse esquema criminoso que causou prejuízos significativos a diversas vítimas, principalmente idosos.