As audiências técnicas para investigar as circunstâncias do acidente começaram na última segunda-feira em Charleston, na Carolina do Sul, e estão previstas para continuar até o dia 27 de setembro. O vídeo divulgado pela Guarda Costeira mostra os destroços do submersível a uma profundidade de 3.775 metros, com partes do aparelho e cabos espalhados no fundo do oceano. O logotipo da empresa operadora, OceanGate Expeditions, fica visível nas imagens da cauda do submersível, que tinha 6,5 metros de comprimento.
O Titã partiu em 18 de junho de 2023 em direção às ruínas do Titanic e deveria retornar à superfície após sete horas de exploração, mas perdeu contato menos de duas horas após a partida. As tentativas de resgate foram infrutíferas e o submersível foi destruído por uma “implosão catastrófica”, resultando na perda da vida dos cinco ocupantes.
Além de Nargeolet, outras vítimas do acidente foram Stockton Rush, diretor da OceanGate Expeditions, o empresário britânico-paquistanês Shahzada Dawood e seu filho Suleman, e o explorador britânico Hamish Harding. Restos humanos foram encontrados entre os destroços do Titã, próximo ao local do desastre.
O objetivo das audiências da comissão de investigação é identificar possíveis falhas no design ou na construção do submersível, a fim de prevenir incidentes semelhantes no futuro. Esse trágico acidente serve de alerta para a necessidade de rigorosos protocolos de segurança em operações submarinas desse tipo.
A Guarda Costeira dos Estados Unidos continua a investigar esse caso meticulosamente, com o objetivo de fornecer respostas às famílias das vítimas e implementar medidas preventivas para garantir a segurança dos envolvidos em futuras missões de exploração submarina.