Repórter Recife – PE – Brasil

Guarda Costeira dos EUA divulga imagens submarinas do Titã, submersível que implodiu a caminho do Titanic no Atlântico Norte

A Guarda Costeira dos Estados Unidos divulgou nesta quarta-feira (18) um vídeo e fotos submarinos do acidente envolvendo o submersível experimental Titã, que implodiu em junho de 2023, no caminho para as ruínas do Titanic, no fundo do Atlântico Norte. Esse trágico incidente, que resultou na morte de cinco ocupantes, incluindo figuras notáveis como o cientista francês Pierre-Henri Nargeolet, vem sendo amplamente coberto pela mídia desde então.

As audiências técnicas para investigar as circunstâncias do acidente começaram na última segunda-feira em Charleston, na Carolina do Sul, e estão previstas para continuar até o dia 27 de setembro. O vídeo divulgado pela Guarda Costeira mostra os destroços do submersível a uma profundidade de 3.775 metros, com partes do aparelho e cabos espalhados no fundo do oceano. O logotipo da empresa operadora, OceanGate Expeditions, fica visível nas imagens da cauda do submersível, que tinha 6,5 metros de comprimento.

O Titã partiu em 18 de junho de 2023 em direção às ruínas do Titanic e deveria retornar à superfície após sete horas de exploração, mas perdeu contato menos de duas horas após a partida. As tentativas de resgate foram infrutíferas e o submersível foi destruído por uma “implosão catastrófica”, resultando na perda da vida dos cinco ocupantes.

Além de Nargeolet, outras vítimas do acidente foram Stockton Rush, diretor da OceanGate Expeditions, o empresário britânico-paquistanês Shahzada Dawood e seu filho Suleman, e o explorador britânico Hamish Harding. Restos humanos foram encontrados entre os destroços do Titã, próximo ao local do desastre.

O objetivo das audiências da comissão de investigação é identificar possíveis falhas no design ou na construção do submersível, a fim de prevenir incidentes semelhantes no futuro. Esse trágico acidente serve de alerta para a necessidade de rigorosos protocolos de segurança em operações submarinas desse tipo.

A Guarda Costeira dos Estados Unidos continua a investigar esse caso meticulosamente, com o objetivo de fornecer respostas às famílias das vítimas e implementar medidas preventivas para garantir a segurança dos envolvidos em futuras missões de exploração submarina.

Sair da versão mobile