A operação contou com a atuação de 400 profissionais, incluindo brigadistas, bombeiros e servidores públicos. Além disso, foram empregados três aviões e dois helicópteros para auxiliar no combate ao fogo e no resgate de animais feridos. Duas antas feridas foram resgatadas e receberam os primeiros cuidados antes de serem encaminhadas para tratamento.
O governo do Distrito Federal informou que medidas como resfriamento do solo e reviramento da vegetação foram adotadas para evitar que novos focos de incêndio surjam na região. A permanência de bombeiros e brigadistas no local visa evitar a propagação das chamas e garantir a segurança da área.
A queima de 1.473 hectares de vegetação no Parque Nacional de Brasília foi resultado do clima quente e seco que caracteriza a região. Com o período de estiagem já completando 149 dias na capital federal, a preocupação com novos incêndios permanece.
A Polícia Federal instaurou um inquérito para apurar as causas dos incêndios na unidade de conservação. Uma força-tarefa, chefiada pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, investiga possíveis ações criminosas que contribuíram para os incêndios. A população pode colaborar com denúncias através do telefone de emergência 193.
O DF continua em alerta de perigo devido à baixa umidade do ar, que varia entre 20% e 12%. O Instituto Nacional de Meteorologia salienta o risco de novos incêndios e de problemas de saúde devido ao ressecamento da pele e desconforto nos olhos, boca e nariz.
O Parque Nacional de Brasília, criado em 1961, abriga diversas espécies ameaçadas e tem uma área total de 42,35 mil hectares do bioma Cerrado. Autoridades ambientais e de segurança seguem empenhadas em garantir a preservação desse importante patrimônio ambiental.