No total, foram cumpridos 30 mandados de busca e apreensão, levando a nove prisões, sendo seis no Brasil e três na Argentina. A operação contou com a cooperação de policiais de diferentes Estados e órgãos de outros países, mas os nomes dos suspeitos, sites e aplicativos envolvidos não foram divulgados pelo ministério.
Os investigados são acusados de distribuir conteúdo pirata em sites e plataformas digitais, desrespeitando os direitos autorais dos legítimos detentores das obras e causando prejuízos à indústria criativa. Além disso, o MJSP alerta para os perigos adicionais desse tipo de atividade ilícita, já que conteúdos não autorizados podem conter vírus e malwares que comprometem a segurança de dispositivos eletrônicos.
No Brasil, a pena para o crime de pirataria pode chegar a dois a quatro anos de prisão, além de multa, de acordo com o Código Penal. Os suspeitos também podem responder por associação criminosa e lavagem de dinheiro. A operação foi coordenada pelo Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab) e contou com a participação de diversas Polícias Civis de Estados brasileiros, além do apoio dos Ministérios Públicos de São Paulo e Santa Catarina, entre outros órgãos e associações de proteção à propriedade intelectual de diversos países.