Na condição de presidente da Comissão de Meio Ambiente (CMA), Leila Barros enfatizou a necessidade de uma legislação mais rigorosa para enfrentar as queimadas e a seca histórica que assolam o país. Ela destacou que a pena máxima atual para crimes de incêndio prevista na lei de crimes ambientais equivale a um crime de furto simples, o que, segundo a senadora, não é suficiente diante da gravidade da situação.
A senadora enfatizou que anualmente o Brasil enfrenta sérios incêndios florestais e rurais causados por negligência e ações criminosas, alertando para as graves consequências desses eventos para a saúde pública, o meio ambiente e a economia. Em um cenário de mudanças climáticas, com períodos de estiagem mais extremos, os incêndios têm assumido proporções regionais e nacionais, exigindo uma ação urgente e eficaz por parte das autoridades.
Além disso, Leila Barros compartilhou sua experiência ao acompanhar o trabalho dos brigadistas no combate ao fogo no Parque Nacional de Brasília e anunciou que irá integrar a comissão externa que irá acompanhar os esforços para conter os incêndios no Pantanal. A senadora enfatizou a importância da união de esforços de todos os setores da sociedade para lidar com o problema das queimadas, deixando claro que se trata de uma questão que impacta a todos, independentemente de suas posições políticas. A proposta de lei apresentada por Leila Barros representa um passo importante na luta contra os incêndios florestais e evidencia a preocupação da parlamentar com a preservação do meio ambiente e o bem-estar da população brasileira.
