No último domingo, o ministro autorizou o governo a abrir créditos extraordinários para combater os incêndios, que já devastaram uma área equivalente ao território do Paraguai. De acordo com as autoridades, a maioria dos incêndios tem origem criminosa e a seca histórica tem contribuído para a propagação das chamas.
Dino criticou aqueles que questionam a medida por seus possíveis impactos econômicos, ressaltando que não há dicotomia entre responsabilidade fiscal e ambiental. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a liberação de 514 milhões de reais para enfrentar a devastação causada pelos incêndios, que já consumiram mais de 40,2 milhões de hectares de vegetação no país.
Segundo dados do observatório europeu Copernicus, a área queimada este ano ultrapassou a média anual da última década. Dino destacou a importância da sustentabilidade como um ativo econômico estratégico para o Brasil, garantindo que as atividades econômicas do país não sejam afetadas pelo combate aos incêndios.
Diante da gravidade da situação, o STF reforçou seu compromisso em preservar o meio ambiente e a economia brasileira, buscando soluções para conter os incêndios e evitar maiores danos. A decisão de suspender o teto fiscal foi tomada como uma medida emergencial para lidar com a crise ambiental sem comprometer a estabilidade econômica do país.