Repórter Recife – PE – Brasil

Bilionário egípcio Mohamed Al Fayed é acusado por 37 mulheres de agressão sexual em loja icônica de Londres.

O mundo foi abalado com as recentes acusações de agressão sexual contra o falecido bilionário egípcio Mohamed Al Fayed. Um total de 37 mulheres de diferentes nacionalidades uniram-se para denunciar os abusos sofridos, a maioria das vítimas relatou terem sido agredidas nas propriedades do magnata em Londres e Paris entre os anos 1980 e 2000.

Em uma coletiva de imprensa realizada em Londres, a advogada americana Gloria Allred, que faz parte do grupo jurídico envolvido no caso, declarou que chegou a hora de fazer justiça para as mulheres agredidas por Al Fayed. Além disso, outro advogado, Dean Armstrong, anunciou que medidas legais serão tomadas contra a popular loja de departamentos Harrods, alegando que a empresa não oferecia um ambiente de trabalho seguro.

Mohamed Al Fayed, que faleceu em 2023 aos 94 anos, era conhecido por ter sido o proprietário da icônica Harrods até 2010, quando vendeu a loja para o fundo Qatar Investment Authority. Recentemente, a BBC exibiu um documentário revelando as acusações de estupro e agressão sexual contra o magnata egípcio. Vinte mulheres foram entrevistadas e cinco delas o acusaram de estupro.

O advogado Bruce Drummond destacou que as vítimas de Al Fayed estão espalhadas pelo mundo e encorajou outras mulheres agredidas pelo bilionário a denunciarem seus casos. Segundo ele, Al Fayed era um “monstro” que agia impunemente devido a um sistema corrompido. Dean Armstrong ressaltou que as mulheres não buscam apenas compensações financeiras, mas sim justiça.

A reputação do falecido bilionário egípcio foi severamente abalada por essas acusações, que ressoaram em todo o mundo. As autoridades competentes estão investigando o caso e medidas legais devem ser tomadas para responsabilizar os envolvidos e garantir que casos semelhantes não voltem a ocorrer. A sociedade exige justiça e proteção para as vítimas de violência sexual, independentemente de quem sejam os agressores.

Sair da versão mobile