O prefeito Carlos Fernando Galán informou que, diante da ausência de precipitações, Bogotá voltará ao esquema original de cortes diários no fornecimento de água. Segundo ele, os meses de julho, agosto e setembro foram atipicamente secos na cidade, que possui uma população de 8 milhões de habitantes.
Mesmo com um aumento leve no nível das represas da reserva natural de Chingaza em julho, os reservatórios voltaram a atingir níveis críticos no final de agosto, chegando a 45,4% da capacidade total. Essa temporada seca também resultou em incêndios florestais nos arredores da capital, consumindo mais de 200 hectares no departamento de Cundinamarca até o momento.
Além disso, o fogo se espalhou para Mondoñedo, a apenas 40 minutos de Bogotá, levando ao fechamento de estradas. Ao todo, mais de 9 mil hectares foram devastados por incêndios em cinco departamentos da Colômbia somente neste mês, de acordo com a Unidade Nacional de Gestão de Riscos e Desastres (UNGRD).
A estatal de energia Ecopetrol também enfrenta desafios devido à seca, tendo que suspender o fornecimento de gás natural para algumas empresas a fim de priorizar a geração de energia elétrica nas centrais térmicas. A situação na capital colombiana é preocupante e requer medidas urgentes para lidar com essa crise hídrica e ambiental.