O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, expressou preocupação com a escalada dos conflitos ao redor do globo. A partir do Oriente Médio, onde populações estão traumatizadas e edifícios estão em ruínas, até a Ucrânia e o Sudão, a violência se alastra e ameaça desencadear uma Terceira Guerra Mundial.
Apesar dos temores, Guterres acredita que ainda é possível evitar um cenário tão catastrófico. A esperança é um sentimento compartilhado pela embaixadora americana na ONU, Linda Thomas-Greenfield, que ressalta a importância da união e da persistência mesmo diante de tantos desafios.
No entanto, a expectativa por resultados concretos desta reunião diplomática é moderada, uma vez que as crises e violações persistem e o alto custo humano desses conflitos ainda não foi resolvido. O conflito na Faixa de Gaza ganha destaque entre os discursos dos líderes mundiais, especialmente após o ataque do Hamas em solo israelense e a resposta militar de Israel, que resultou em milhares de mortes.
A ausência de líderes importantes, como os presidentes russo, chinês, cubano, mexicano e venezuelano, é notável, mas a presença de outras figuras, como Luiz Inácio Lula da Silva, Joe Biden, Pedro Sánchez, Narendra Modi e Volodimir Zelensky, garante a diversidade e amplitude das discussões.
Neste contexto de crise global, a realização da reunião do G20 em paralelo à Assembleia Geral da ONU representa um esforço conjunto para abordar questões de relevância internacional, fortalecer o multilateralismo e encontrar soluções para desafios do século XXI, como a mudança climática e a luta contra a desinformação e o extremismo que ameaçam as democracias e a paz mundial.