Repórter Recife – PE – Brasil

Grandes líderes mundiais se reúnem em Nova York para debater paz mundial em meio a crises humanitárias e conflitos globais.

Mais de 130 chefes de Estado e de Governo convergirão para Nova York a partir deste domingo (22) para participar do encontro anual da ONU. Este evento assume um papel crucial diante de um mundo em convulsão, mergulhado em conflitos como as guerras na Faixa de Gaza, Ucrânia e Sudão, além de outras crises humanitárias que ameaçam a paz mundial.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, António Guterres, expressou preocupação com a escalada dos conflitos ao redor do globo. A partir do Oriente Médio, onde populações estão traumatizadas e edifícios estão em ruínas, até a Ucrânia e o Sudão, a violência se alastra e ameaça desencadear uma Terceira Guerra Mundial.

Apesar dos temores, Guterres acredita que ainda é possível evitar um cenário tão catastrófico. A esperança é um sentimento compartilhado pela embaixadora americana na ONU, Linda Thomas-Greenfield, que ressalta a importância da união e da persistência mesmo diante de tantos desafios.

No entanto, a expectativa por resultados concretos desta reunião diplomática é moderada, uma vez que as crises e violações persistem e o alto custo humano desses conflitos ainda não foi resolvido. O conflito na Faixa de Gaza ganha destaque entre os discursos dos líderes mundiais, especialmente após o ataque do Hamas em solo israelense e a resposta militar de Israel, que resultou em milhares de mortes.

A ausência de líderes importantes, como os presidentes russo, chinês, cubano, mexicano e venezuelano, é notável, mas a presença de outras figuras, como Luiz Inácio Lula da Silva, Joe Biden, Pedro Sánchez, Narendra Modi e Volodimir Zelensky, garante a diversidade e amplitude das discussões.

Neste contexto de crise global, a realização da reunião do G20 em paralelo à Assembleia Geral da ONU representa um esforço conjunto para abordar questões de relevância internacional, fortalecer o multilateralismo e encontrar soluções para desafios do século XXI, como a mudança climática e a luta contra a desinformação e o extremismo que ameaçam as democracias e a paz mundial.

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