Os Estados Unidos ofereciam uma recompensa de 7 milhões de dólares por informações sobre Aqil, que era considerado um membro chave do Hezbollah. O Ministério da Saúde do Líbano confirmou 12 mortes e 66 feridos em decorrência do bombardeio israelense. Repórteres da AFP relataram a destruição causada pelo ataque nos subúrbios ao sul da capital libanesa.
O Hezbollah respondeu lançando foguetes Katiusha contra o principal quartel-general de inteligência do norte de Israel. Confrontos entre as duas partes têm sido recorrentes desde o início da guerra entre Israel e o Hamas em Gaza. O ministro da Defesa de Israel declarou que “nossos inimigos não têm onde se refugiar”, demonstrando a postura agressiva do país.
A ONU manifestou preocupação com a situação no Líbano, pedindo uma desescalada imediata e máxima moderação de ambas as partes. O Exército israelense afirmou que não busca aumentar as tensões regionais e que continuará operando de acordo com os objetivos definidos. O líder do Hezbollah prometeu uma “punição justa” para Israel, enquanto o Irã condenou o bombardeio contra Beirute.
Por conta da situação na fronteira norte, o primeiro-ministro de Israel adiou sua viagem aos Estados Unidos. Os bombardeios em Gaza também intensificaram o conflito, resultando em 14 mortes. A incursão letal do Hamas em Israel desencadeou a guerra que já deixou milhares de mortos nos territórios palestinos. O bombardeio em Beirute é mais um capítulo desse conflito sangrento que parece longe de um fim.