Israel nega escalada de tensões no Oriente Médio após bombardeio em Beirute; Hezbollah lança mais de 200 foguetes contra o norte de Israel.

Na última sexta-feira, o Exército israelense realizou um ataque nos subúrbios de Beirute, capital do Líbano, que resultou na morte de 10 comandantes do Hezbollah, incluindo um alto escalão militar. Em resposta, o movimento xiita libanês lançou mais de 200 foguetes em direção a áreas no norte de Israel, intensificando as tensões na região do Oriente Médio.

Diante desse cenário, o porta-voz do Exército israelense, Daniel Hagari, assegurou que não estão buscando uma escalada ampla na região e que estão operando de acordo com os objetivos definidos no contexto da guerra. No entanto, a resposta do Hezbollah foi imediata, levando a um aumento gradativo das hostilidades entre as partes envolvidas.

Enquanto isso, a Embaixada do Irã no Líbano condenou o ataque israelense, classificando-o como uma “loucura” e alertando para os danos causados às áreas residenciais. O Ministério da Saúde libanês confirmou a morte de 12 pessoas e 66 ficaram feridas como resultado desses ataques.

Diante da escalada da violência, a ONU manifestou preocupação com a situação no Líbano, instando as partes envolvidas a buscarem a desescalada e a agirem com moderação. O porta-voz do secretário-geral, António Guterres, ressaltou a importância da moderação máxima de todos os envolvidos para evitar um agravamento ainda maior do conflito.

Essa crescente tensão no Oriente Médio coloca em alerta a comunidade internacional, que observa com preocupação o aumento das hostilidades entre Israel e o Hezbollah. A busca por uma solução pacífica e a interrupção das violações se tornam urgente diante do cenário de conflito que se desenha na região.

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