Embora o ONS tenha recomendado a retomada do horário de verão, o ministro Silveira assegurou que não há riscos relacionados à falta de energia no próximo ano devido ao planejamento atual do setor. No entanto, ele ressaltou a importância de se pensar a longo prazo, levando em consideração os cenários energéticos previstos para os anos de 2025 e 2026.
Ao defender o horário de verão como uma medida benéfica para a sustentabilidade energética, o ministro citou o Canadá como um exemplo de nação que adota essa prática. Instituído no Brasil em 1931, o horário de verão foi aplicado de forma consecutiva de 1985 até 2019, quando foi cancelado pelo governo da época devido à baixa eficácia na economia de energia.
O debate em torno da possível volta do horário de verão no país está aberto, com argumentos a favor e contra a medida sendo apresentados. Enquanto alguns defendem a economia de energia e os benefícios para o meio ambiente, outros questionam a real efetividade desta prática e seus impactos na rotina da população. A decisão final caberá ao governo, após uma análise criteriosa de todos os aspectos envolvidos. Acompanharemos de perto as próximas discussões e desdobramentos sobre esse tema tão relevante para o setor energético nacional.