“Não recebam presentes eletrônicos. Cuidado com os telefones, celulares, atenção todo o mundo”, disse Maduro. Ele também pediu que, no “Natal venezuelano”, a compra de presentes seja priorizada por “artesanatos e brinquedos fabricados na Venezuela” em todos os ministérios, institutos e empresas do Estado.
A recomendação de Maduro vem em um momento de crise política em seu país, após sua reeleição para um terceiro mandato consecutivo de seis anos (2025-2031), que foi contestada pela oposição. O ex-diplomata Edmundo González Urrutia, candidato opositor, está exilado na Espanha desde setembro.
As explosões no Líbano, que ocorreram entre terça e quarta-feira, foram direcionadas a membros do grupo Hezbollah, apoiado pelo Irã, resultando em 37 mortos e cerca de 3 mil feridos. Este incidente agravou ainda mais a tensão na região e reforçou a preocupação de Maduro com a segurança e a origem dos presentes de Natal.
O presidente venezuelano está em alerta para qualquer potencial ameaça no contexto político atual e destaca a importância da produção nacional como forma de fortalecer a economia do país e garantir a segurança da população. Com a aproximação das festas de fim de ano, a orientação de não aceitar presentes eletrônicos se torna uma medida preventiva diante dos recentes acontecimentos internacionais.