O comunicado divulgado pela chancelaria equatoriana destacou a necessidade de cessar a repressão intensificada após as últimas eleições na Venezuela e pediu uma investigação imparcial sobre os resultados eleitorais. Além disso, os países requereram a libertação imediata das pessoas detidas de forma arbitrária no país.
As autoridades eleitorais venezuelanas proclamaram Nicolás Maduro como vencedor das eleições presidenciais, apesar da oposição insistir que Edmundo González Urrutia teria sido o verdadeiro vencedor. O comunicado apresentado pelo Equador em nome dos sete países criticou a falta de independência do Conselho Nacional Eleitoral e do Tribunal Supremo de Justiça venezuelanos, alegando que suas ações pioraram ainda mais a situação dos direitos humanos no país.
Os protestos que eclodiram após a proclamação de Maduro como vencedor das eleições resultaram em 27 mortos, 192 feridos e aproximadamente 2.400 detidos, de acordo com fontes oficiais. Um relatório da Missão Independente de Determinação dos Fatos sobre a Venezuela, criada pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU, documentou violações de direitos humanos e crimes contra a humanidade durante um período de um ano, destacando um padrão de repressão sistemática e generalizada.
A sociedade internacional aguarda por mais informações e aprofundamento das investigações para entender a gravidade da situação na Venezuela e buscar soluções para proteger os direitos humanos e promover a justiça neste país latino-americano.