O incidente ocorreu no ano passado, quando King cruzou a fronteira sul-coreana e entrou na Coreia do Norte durante uma visita à Zona Desmilitarizada. Antes disso, ele já enfrentava problemas disciplinares nos Estados Unidos, após se envolver em uma briga em estado de embriaguez e ser preso na Coreia do Sul.
Após sua detenção pelas autoridades norte-coreanas, King foi expulso do país comunista em setembro. As acusações contra ele incluíam deserção, agressão a colegas, posse de pornografia infantil e declarações falsas. O Exército dos Estados Unidos iniciou o processo contra o soldado por violar a lei militar.
Apesar de ter sido sentenciado a um ano de confinamento, devido ao seu bom comportamento e ao tempo já cumprido, King foi liberado. Ele afirmou que desertou para a Coreia do Norte para escapar do que considerava abuso e discriminação racial no Exército dos Estados Unidos.
A Coreia do Norte decidiu expulsar King em setembro, alegando invasão ilegal de seu território. O caso teve repercussão internacional, destacando questões de segurança na península coreana e nas relações entre os dois países.
Em resumo, Travis King, um soldado norte-americano envolvido em um incidente de deserção na Coreia do Norte, foi sentenciado a 12 meses de confinamento como parte de um acordo judicial, após se declarar culpado de cinco acusações. Mesmo com a controvérsia em torno de seu caso, King foi liberado devido ao bom comportamento e ao tempo já cumprido.
