Os depoimentos prestados durante a audiência revelaram que Stockton se recusou a pagar US$ 700 pelas certificações médicas dos pilotos dos submarinos, evidenciando uma série de medidas polêmicas adotadas pela empresa. Além disso, a Guarda Costeira americana deu início a uma investigação sobre o incidente, que ainda não foi concluída. As audiências continuam nesta semana, e a expectativa é que tragam à tona mais detalhes sobre o que levou à implosão do submarino.
Novas imagens divulgadas pela Guarda Costeira dos Estados Unidos mostram o estado devastador da cabine do submersível, evidenciando a magnitude da tragédia. A empresa enfrentou problemas com equipamentos nos anos anteriores, incluindo falhas recorrentes durante viagens anteriores. O histórico problemático do desenvolvimento do submersível está sendo detalhado durante as audiências, que buscam esclarecer o que deu errado na missão para visitar os destroços do Titanic.
O primeiro testemunho prestado foi de Tony Nissen, ex-diretor de engenharia da OceanGate, que ficou visivelmente abalado com os relatos dos problemas enfrentados pelo submersível. As novas evidências sobre as circunstâncias da implosão, incluindo as últimas palavras da tripulação e a rápida deterioração do submarino, estão sendo analisadas para entender melhor o que aconteceu.
Após a tragédia, a OceanGate suspendeu todas as operações e investigações estão em andamento para esclarecer as responsabilidades da empresa. Os corpos das vítimas, que provavelmente morreram instantaneamente devido à força da pressão na estrutura do submarino, foram perdidos na implosão. A empresa agora aguarda as investigações e enfrenta um cenário de incertezas após o trágico evento.