Na última terça-feira, o embaixador Carlos Márcio Cozendey, secretário de Assuntos Multilaterais Políticos do Ministério das Relações Exteriores, mencionou os temas prioritários que estarão presentes no discurso de Lula. Ele ressaltou a importância de abordar questões como inclusão, combate à fome, transição energética e reforma da governança global.
A Assembleia Geral das Nações Unidas reúne os 193 estados membros da organização, proporcionando a cada nação o direito a um voto. Para o Brasil, a participação na AGNU é uma oportunidade de apresentar as prioridades do país tanto em nível interno quanto internacional.
Este encontro anual da AGNU, que se inicia em setembro, é presidido pelo embaixador Philémon Yang, de Camarões, até setembro de 2025. A expectativa é que líderes mundiais se juntem para fortalecer relações e diálogos globais.
Antes de seu discurso na Assembleia Geral, Lula participará da abertura da Cúpula do Futuro, que acontecerá no domingo. A Cúpula tem como objetivo debater maneiras de enfrentar crises de segurança emergentes, acelerar o cumprimento dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e discutir as oportunidades e ameaças das tecnologias digitais.
Como resultado das discussões na Cúpula do Futuro, espera-se a elaboração do Pacto para o Futuro, um documento negociado entre os estados-membros para reforçar a cooperação global e estabelecer compromissos para enfrentar os desafios atuais em prol de um multilateralismo renovado e eficaz, visando o benefício das futuras gerações.
