Mikati expressou sua preocupação com a situação em seu país após um ataque aéreo israelense em Beirute ter causado a morte de 37 pessoas e ferido outras 68. O líder libanês enfatizou a necessidade de priorizar a interrupção dos “massacres cometidos pelo inimigo israelense” e apelou pela criação de leis internacionais que proíbam o uso de tecnologia civil para fins militares.
As declarações de Mikati surgiram no contexto de uma série de explosões ocorridas em diferentes partes do Líbano, que resultaram na morte de 39 pessoas e deixaram quase 3 mil membros do grupo Hezbollah feridos. O governo libanês responsabilizou Israel pelo ataque.
Enquanto isso, o ministro das Relações Exteriores Bouhabib está em Nova York para representar o Líbano nas discussões da Assembleia Geral da ONU. A decisão de Mikati de não comparecer pessoalmente ao evento reflete a gravidade da situação no país e a necessidade de se concentrar nos esforços para conter a violência e proteger a população.
O cenário geopolítico na região permanece tenso, com as relações entre Israel e o Líbano cada vez mais fragilizadas. O governo libanês está empenhado em buscar soluções diplomáticas para a crise e garantir a segurança de seus cidadãos em meio aos conflitos em curso.