O Mossad, que foi fundado em 1948 juntamente com o Estado de Israel, é conhecido por suas ações de inteligência fora do território israelense. Ao longo dos anos, a agência realizou missões complexas e notáveis, como o sequestro de Adolf Eichmann na Argentina e a infiltração na liderança síria para ajudar a ocupar as Colinas do Golã.
No entanto, as operações do Mossad são frequentemente questionadas devido ao desrespeito à soberania nacional dos países em que atuam. As recentes explosões no Líbano e o assassinato de Ismail Haniyeh, líder do Hamas, no Irã, são exemplos de ações que geraram controvérsias e críticas.
Além disso, a atuação do Mossad inspirou produções cinematográficas como “Munique”, de Steven Spielberg, e séries como “Tehran”, da Apple+. Essas obras retratam algumas das operações mais marcantes da agência ao longo dos anos, incluindo episódios controversos como o engano na execução de Ali Hassan Salameh.
Apesar de ser reconhecido pela habilidade em suas operações, o Mossad também é alvo de críticas por seu foco em assassinatos em detrimento da coleta de informações. As explosões no Líbano, por exemplo, podem ter consequências negativas nas negociações de paz na região e aumentar as tensões no Oriente Médio.
Em suma, as ações do Mossad são um reflexo da complexa geopolítica da região, onde a segurança e os interesses de Israel muitas vezes se chocam com a soberania dos outros países. A história da agência de espionagem continua a atrair atenção e especulações sobre seus métodos e objetivos.
