Os militares fortemente armados e encapuzados entraram na sede da emissora, exigindo que todas as câmeras fossem retiradas imediatamente. A ação foi motivada pela acusação de que a rede estaria incitando e apoiando o terrorismo, conforme consta na ordem de fechamento. A Al Jazeera, por sua vez, emitiu um comunicado veemente repudiando o ato considerado criminoso, enfatizando que se trata de um ataque à liberdade de imprensa e aos princípios do jornalismo.
Enquanto a Al Jazeera defende sua atuação jornalística, o Exército israelense justifica o fechamento dos escritórios alegando que a rede representava uma ameaça à segurança e à ordem pública, não apenas na Cisjordânia, mas em todo o território de Israel. A decisão foi embasada em uma avaliação dos serviços de inteligência, que apontaram que a emissora estaria envolvida na incitação e apoio a atividades terroristas.
A repercussão do fechamento dos escritórios da Al Jazeera promete ecoar internacionalmente, levantando questões sobre a liberdade de imprensa e a autonomia dos veículos de comunicação. A controvérsia entre a emissora e as autoridades israelenses certamente continuará a gerar debates e análises sobre os limites da liberdade de expressão e do papel da imprensa na sociedade contemporânea.