Funeral do comandante do Hezbollah reúne milhares de seguidores em Beirut para reafirmar lealdade ao movimento islâmico.

No último domingo, milhares de pessoas se reuniram nos arredores do sul de Beirute para prestar suas homenagens no funeral de Ibrahim Aqil, conhecido como o “grande comandante” do Hezbollah. A cerimônia foi marcada por rostos sérios e vestimentas pretas, demonstrando a gravidade do momento e a lealdade dos presentes ao movimento islamista liberanês e ao seu líder, Hasan Nasrallah.

Ibrahim Aqil, de 61 anos, era o comandante da força de elite Al Radwan do Hezbollah e foi morto em um bombardeio israelense juntamente com outros 15 líderes da unidade. O funeral contou com um grande número de participantes, todos expressando seu apoio e admiração a Nasrallah e ao Hezbollah. O caixão de Aqil foi adornado por coroas de flores e cercado por bandeiras amarelas do partido, em um ambiente solene e respeitoso.

Durante a cerimônia, pessoas como Amira Makki, uma mulher de 60 anos, expressaram sua devoção ao líder do Hezbollah e sua disposição para sacrifícios em nome do movimento. Outros presentes também compartilharam histórias de familiares mortos em confrontos com forças israelenses, reforçando o sentimento de solidariedade e determinação que permeava o ambiente.

O discurso inflamado de Naim Qasem, número dois do Hezbollah, exaltou a memória de Ibrahim Aqil como um “grande comandante” e elogiou sua liderança na fundação da força Al Radwan. Qasem enfatizou a disposição do Hezbollah em enfrentar Israel e declarou o início de uma nova fase na batalha entre os dois lados.

A multidão presente no funeral entoava cânticos fúnebres e expressava palavras de ordem contra os Estados Unidos e Israel, demonstrando sua determinação em apoiar o Hezbollah em sua luta. A cerimônia foi marcada por um clima de forte emoção e comprometimento com a causa, com a promessa de continuar a marcha apesar dos desafios e ameaças.

A morte de Ibrahim Aqil e seus companheiros é um episódio trágico que intensifica as tensões na região e reafirma a determinação do Hezbollah em enfrentar Israel e lutar pelos interesses do povo libanês. A cerimônia fúnebre foi um momento de homenagem e reafirmação de compromissos, marcando mais um capítulo na longa e complexa história de conflitos no Oriente Médio.

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