O déficit público da França cresceu nos últimos anos e atualmente está acima de 5% do Produto Interno Bruto (PIB), desrespeitando a meta de limite máximo de 3% do PIB estabelecida pela União Europeia para seus membros. Nesse contexto, o governo francês se encontra diante do desafio de encontrar maneiras de reduzir o déficit sem recorrer a aumentos generalizados de impostos.
De acordo com Barnier, é necessário que os mais ricos assumam sua parte no esforço de solidariedade para equilibrar as contas do país, sem onerar o conjunto da população francesa com mais impostos. Essa abordagem visa garantir a justiça fiscal e a redistribuição de renda, sem comprometer a competitividade da economia francesa no cenário internacional.
As declarações do primeiro-ministro francês surgem em meio a um momento de transição política, com a recente nomeação de um novo governo pelo presidente Emmanuel Macron. Nesse contexto, o debate sobre as políticas fiscais e econômicas do país ganha ainda mais relevância, tendo em vista os desafios enfrentados pela França no cenário econômico global.
Em resumo, Michel Barnier destaca a importância de um esforço conjunto para reduzir o déficit público, garantindo a estabilidade econômica e a credibilidade da França perante os mercados internacionais, sem sobrecarregar a população com mais impostos. Essa abordagem visa equilibrar as contas públicas do país e promover um desenvolvimento sustentável e equitativo no longo prazo.
