“Não queremos entrar em guerra. Queremos trazer os nossos cidadãos de volta às suas casas na fronteira com o Líbano”, afirmou Herzog durante a entrevista. Ele ressaltou que Israel está empenhado em garantir o bem-estar e a segurança de seus cidadãos, mas reiterou que a paz é a prioridade de seu governo.
Questionado sobre as explosões de pagers e se estas seriam uma forma legítima de prosseguir em uma guerra, o presidente de Israel negou veementemente qualquer conexão com a operação. Segundo relatos, ao menos 37 pessoas perderam a vida em decorrência dessas explosões, que atingiram membros do grupo xiita libanês Hezbollah.
Os pagers e walkie-talkies em questão são dispositivos de comunicação que operam por meio de radiofrequência própria, permitindo a transmissão de mensagens e alertas sem depender das redes telefônicas convencionais. Ainda assim, as autoridades locais estão investigando o incidente para esclarecer os detalhes e possíveis motivações por trás desse ataque.
A tensão na região do Oriente Médio permanece alta, e a comunidade internacional segue atenta aos desdobramentos desse episódio. A promessa de Herzog de priorizar a paz e evitar conflitos diretos com seus vizinhos é um sinal positivo em meio a um cenário tão delicado e incerto. A esperança de um entendimento diplomático prevalece, apesar dos desafios enfrentados por Israel e pelo Líbano.