Este foi o 12º dia consecutivo de confrontos entre facções do Cartel de Sinaloa, um dos grupos de narcotraficantes mais poderosos do país, após a prisão de seu líder Ismael “El Mayo” Zambada em 25 de julho. Desde o dia 9 de setembro, o conflito já resultou em um total de 70 mortes, de acordo com estimativas provenientes de dados oficiais e da mídia.
No sábado, três incidentes marcaram a violência em Culiacán, com tiroteios e bloqueios ocorrendo no bairro de Tres Ríos, onde está localizada a Procuradoria do Estado de Sinaloa. O governador do estado, Rubén Rocha Moya, informou que houve um confronto armado entre policiais e possíveis assassinos, seguido por bloqueios de avenidas com motocicletas e carros. Civis armados também atacaram agentes de segurança, resultando em três suspeitos mortos, um preso e dois agentes feridos.
Além disso, a imprensa local reportou o assassinato de sete pessoas, cujos corpos foram encontrados na rua, seminus e com chapéus, em uma possível mensagem intimidatória entre grupos criminosos rivais. Em resposta a essa onda de violência, o governo central enviou 600 soldados para reforçar a segurança em Sinaloa.
Diante do cenário de confrontos armados e mortes que assolam Culiacán, a população da cidade teme pelo aumento da violência e pela segurança nas ruas. A situação, que se arrasta há quase duas semanas, coloca em alerta as autoridades mexicanas e levanta preocupações sobre a capacidade do Estado em lidar com a violência provocada pelos cartéis de drogas. A comunidade internacional também observa com atenção os desdobramentos desse conflito, que já deixou um rastro de morte e destruição na região de Sinaloa.