Repórter Recife – PE – Brasil

Adolescentes levam demandas por paz, clima e violência sexual à Assembleia Geral da ONU em Nova York.

Durante a Assembleia Geral da ONU desta semana, adolescentes de todo o mundo estão levando suas vozes e preocupações aos líderes mundiais. Maria, de apenas 15 anos e embaixadora do Unicef, está entre esses jovens comprometidos com a paz, a crise climática e a luta contra a violência sexual.

Originária de Barbados, Maria produz curta-metragens para sensibilizar sobre as ameaças ao meio ambiente, especialmente em sua região. Ela tem consciência do impacto das mudanças climáticas em seu país, que está “começando a afundar” devido aos eventos climáticos extremos. Mesmo diante de colegas que zombam de sua iniciativa de “salvar o mundo”, Maria persiste em sua luta e promove a reciclagem de roupas e outras práticas sustentáveis em suas redes sociais.

Alaine, de 17 anos, de Belize, trabalha para combater a desigualdade de gênero e ajudar vítimas de agressões sexuais. Ela desenvolve um aplicativo móvel chamado “Safescape”, que visa oferecer um espaço seguro para vítimas compartilharem informações e obterem ajuda. Aprovado por 193 países-membros da ONU, o “pacto” para construir um “futuro melhor” é uma esperança para Alaine, que acredita que os líderes mundiais devem se importar com as necessidades dos jovens.

Emmanuel, de 17 anos, da República Democrática do Congo, é outro jovem engajado que pede maior consideração às crianças e suas necessidades por parte dos adultos que comandam o mundo. Com seu testemunho pessoal de riscos em relação às mudanças climáticas e conscientização sobre albinismo, ele destaca a importância de ouvir as vozes jovens na tomada de decisões globais.

Areej, de 17 anos, do Iêmen, agradece ao Unicef por dar voz a crianças que enfrentam situações de guerra e pobreza em seu país. Ela destaca a importância do investimento na educação das crianças para garantir um futuro sustentável e líderes do amanhã.

Esses jovens demonstram coragem, determinação e acredita na possibilidade de construir um futuro melhor para as próximas gerações. Suas vozes, unidas na Assembleia Geral da ONU, ecoam a importância de ouvir e valorizar as perspectivas dos jovens na construção de um mundo mais justo e sustentável.

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