De acordo com o médico Jamal Badrane, do hospital Auxílio Popular em Nabatieh, cidade do sul do Líbano, a situação é descrita como uma catástrofe e um verdadeiro massacre. Ele denunciou que os bombardeios continuavam sem trégua, tornando ainda mais desafiador o trabalho de socorrer os feridos.
O Exército israelense alegou ter atingido mais de 800 alvos do movimento islamista Hezbollah no Líbano, em uma série de ataques desde a madrugada, marcando a maior operação contra o grupo pró-Irã desde o início da guerra. O Ministério da Saúde libanês confirmou 274 mortos, incluindo 21 crianças, e mais de 5.000 feridos.
A população teve que enfrentar a necessidade de fugir dos bombardeios, o que resultou em centenas de pessoas buscando abrigo e deslocamento. Em Tiro, uma cidade costeira, muitos habitantes procuraram refúgio em escolas e acabaram acampando nas ruas. Em Sidon, uma importante cidade no sul do Líbano, famílias inteiras ficaram presas em engarrafamentos, em um cenário de caos e desespero.
Diante do agravamento da situação, o ministro da Educação do Líbano anunciou o fechamento de todas as escolas do país. Além disso, mensagens de alerta sobre a presença de armas do Hezbollah em edifícios levaram à evacuação de diversos locais, intensificando o clima de tensão e incerteza.
A escalada repentina dos conflitos entre Israel e o Hezbollah gerou um temor generalizado na população, que se vê presa em meio a um cenário de guerra psicológica e bombardeios incessantes. A situação se mostra cada vez mais grave, com vidas perdidas e centenas de feridos, levando o Líbano a uma crise humanitária sem precedentes.