Cantor Gusttavo Lima tem prisão decretada em investigação sobre lavagem de dinheiro em esquema de apostas e jogo do bicho.

O cantor Gusttavo Lima teve sua prisão preventiva decretada pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, no âmbito da Operação Integration. Essa operação investiga uma suposta organização criminosa responsável por lavar dinheiro através do jogo do bicho e de apostas esportivas.

Além de Gusttavo Lima, outros envolvidos tiveram a prisão preventiva mantida, como a influenciadora Deolane Bezerra e o CEO da Esportes da Sorte, Darwin Henrique da Silva Filho, apontado como um dos líderes do esquema. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (23) pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco.

O Ministério Público de Pernambuco havia solicitado mais tempo para reunir elementos antes de formalizar a denúncia na sexta-feira (21), sugerindo a soltura dos acusados. No entanto, a magistrada rejeitou o pedido e acolheu a recomendação da Polícia Civil de manter as prisões.

A Justiça também determinou o bloqueio de bens dos investigados para garantir a reparação dos danos causados e a eficácia das medidas judiciais. Todos os foragidos foram incluídos na lista vermelha da Interpol, conforme comunicado do TJPE.

A Operação Integration visa desarticular um esquema de lavagem de dinheiro que movimentava grandes quantias por meio da exploração ilícita de jogos. O processo permanece sob sigilo para preservar as investigações em andamento.

Gusttavo Lima foi alvo da polícia após a empresa Balada Eventos de Produções Ltda, da qual é sócio, receber mais de R$ 8 milhões da Esportes da Sorte. A investigação aponta negociações de aeronaves entre os envolvidos, incluindo a compra de um jatinho avaliado em R$ 30 milhões.

O cantor declarou sua inocência nas redes sociais, afirmando que não tem ligação com o esquema e que sempre pautou sua vida pela honra e honestidade. Outro episódio citado pela Polícia Civil envolve a aquisição de um helicóptero pela empresa de Gusttavo Lima, ligada a outra companhia investigada por operar para a Vai de Bet.

O Ministério Público de Pernambuco alegou que as transações suspeitas devem ser investigadas na Paraíba, onde a sede da Esportes da Sorte está localizada, e solicitou o desbloqueio de bens de empresas não diretamente envolvidas no esquema. A situação continua em desenvolvimento e aguarda novas atualizações.

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