Além de Gusttavo Lima, outros envolvidos tiveram a prisão preventiva mantida, como a influenciadora Deolane Bezerra e o CEO da Esportes da Sorte, Darwin Henrique da Silva Filho, apontado como um dos líderes do esquema. A decisão foi tomada nesta segunda-feira (23) pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco.
O Ministério Público de Pernambuco havia solicitado mais tempo para reunir elementos antes de formalizar a denúncia na sexta-feira (21), sugerindo a soltura dos acusados. No entanto, a magistrada rejeitou o pedido e acolheu a recomendação da Polícia Civil de manter as prisões.
A Justiça também determinou o bloqueio de bens dos investigados para garantir a reparação dos danos causados e a eficácia das medidas judiciais. Todos os foragidos foram incluídos na lista vermelha da Interpol, conforme comunicado do TJPE.
A Operação Integration visa desarticular um esquema de lavagem de dinheiro que movimentava grandes quantias por meio da exploração ilícita de jogos. O processo permanece sob sigilo para preservar as investigações em andamento.
Gusttavo Lima foi alvo da polícia após a empresa Balada Eventos de Produções Ltda, da qual é sócio, receber mais de R$ 8 milhões da Esportes da Sorte. A investigação aponta negociações de aeronaves entre os envolvidos, incluindo a compra de um jatinho avaliado em R$ 30 milhões.
O cantor declarou sua inocência nas redes sociais, afirmando que não tem ligação com o esquema e que sempre pautou sua vida pela honra e honestidade. Outro episódio citado pela Polícia Civil envolve a aquisição de um helicóptero pela empresa de Gusttavo Lima, ligada a outra companhia investigada por operar para a Vai de Bet.
O Ministério Público de Pernambuco alegou que as transações suspeitas devem ser investigadas na Paraíba, onde a sede da Esportes da Sorte está localizada, e solicitou o desbloqueio de bens de empresas não diretamente envolvidas no esquema. A situação continua em desenvolvimento e aguarda novas atualizações.