EUA propõem proibição de venda de veículos conectados com componentes da China e Rússia para proteger cadeias de suprimentos

O governo dos Estados Unidos fez um anúncio impactante nesta segunda-feira, 23, por meio do Departamento de Comércio, ao revelar a proposta de uma lei que visa proibir a venda ou importação de veículos conectados contendo componentes fabricados em países como China e Rússia. Essa medida também inclui a proibição das vendas dos próprios componentes.

Caso aprovadas, as proibições de software estão programadas para entrar em vigor a partir do ano de 2027, enquanto as restrições de hardware estão planejadas para começar a valer a partir de 2030, ou em 1º de janeiro de 2029 para as unidades sem um ano modelo definido.

Em uma coletiva de imprensa realizada em Detroit, a assessora econômica da Casa Branca, Lael Brainard, destacou que os Estados Unidos unirão forças com México e Canadá para assegurar que as cadeias de suprimentos norte-americanas permaneçam protegidas de empresas estatais e entidades estrangeiras consideradas preocupantes.

Brainard também ressaltou que o governo americano está empenhado em desenvolver uma rede nacional de estações de carregamento de veículos elétricos, fortalecer a cadeia de fornecimento doméstica para baterias e minerais essenciais, avançar na produção de chips de alta tecnologia e capacitar profissionais locais para assumir cargos de destaque na indústria.

Essa iniciativa visa garantir a segurança e a autonomia dos Estados Unidos em um setor tão estratégico como o automobilístico. Com a proibição de componentes de países considerados como concorrentes ou ameaças à segurança nacional, o governo americano busca fortalecer sua economia e proteger seus interesses no mercado global.

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