Foi em 1920 que Gilda se apresentou no Theatro Municipal do Rio de Janeiro em óperas renomadas, como “Os Contos de Hoffmann” e “O Barbeiro de Sevilha”, onde conheceu Vicente Celestino, que se tornaria seu marido. A partir daí, sua carreira decolou e ela se tornou uma das artistas mais influentes de sua época.
Em 1933, Gilda estreou no teatro musicado com a opereta “A Canção Brasileira” e, cinco meses depois, casou-se com Celestino no próprio palco, em uma cerimônia que foi amplamente divulgada e elogiada pela imprensa. Aparecendo nos palcos e nas ondas do rádio, Gilda também se destacou como escritora de radionovelas, deixando sua marca na cultura brasileira.
No cinema, Gilda de Abreu também fez história. Em 1945, ela dirigiu o filme “O Ébrio”, que se tornou um grande sucesso de bilheteria e continua a emocionar o público até hoje. Seguindo seu talento cinematográfico, Gilda dirigiu outros filmes como “Pinguinho de Gente” e “Coração Materno”, que foram bem recebidos pelo público e crítica.
Além de suas contribuições para o cinema e música, Gilda também foi uma autora prolífica, escrevendo vários livros, incluindo romances infantis e uma biografia de Vicente Celestino. Sua obra é lembrada como uma parte importante da história cultural do Brasil, e seu legado como pioneira na indústria cinematográfica continua a inspirar mulheres artistas até os dias de hoje. Através de seu talento multifacetado, Gilda de Abreu deixou uma marca indelével na cultura brasileira e uma herança duradoura para as gerações futuras.