Gilda de Abreu: a multiartista que marcou a história do cinema e da música brasileira há 120 anos.

A multiartista Gilda de Abreu, nascida em Paris, na França, mas naturalizada brasileira, completaria 120 anos de idade se estivesse viva hoje. Conhecida por sua versatilidade artística, Gilda iniciou sua carreira cantando em eventos beneficentes e concertos de ópera, antes de se destacar nos palcos e telas brasileiras.

Foi em 1920 que Gilda se apresentou no Theatro Municipal do Rio de Janeiro em óperas renomadas, como “Os Contos de Hoffmann” e “O Barbeiro de Sevilha”, onde conheceu Vicente Celestino, que se tornaria seu marido. A partir daí, sua carreira decolou e ela se tornou uma das artistas mais influentes de sua época.

Em 1933, Gilda estreou no teatro musicado com a opereta “A Canção Brasileira” e, cinco meses depois, casou-se com Celestino no próprio palco, em uma cerimônia que foi amplamente divulgada e elogiada pela imprensa. Aparecendo nos palcos e nas ondas do rádio, Gilda também se destacou como escritora de radionovelas, deixando sua marca na cultura brasileira.

No cinema, Gilda de Abreu também fez história. Em 1945, ela dirigiu o filme “O Ébrio”, que se tornou um grande sucesso de bilheteria e continua a emocionar o público até hoje. Seguindo seu talento cinematográfico, Gilda dirigiu outros filmes como “Pinguinho de Gente” e “Coração Materno”, que foram bem recebidos pelo público e crítica.

Além de suas contribuições para o cinema e música, Gilda também foi uma autora prolífica, escrevendo vários livros, incluindo romances infantis e uma biografia de Vicente Celestino. Sua obra é lembrada como uma parte importante da história cultural do Brasil, e seu legado como pioneira na indústria cinematográfica continua a inspirar mulheres artistas até os dias de hoje. Através de seu talento multifacetado, Gilda de Abreu deixou uma marca indelével na cultura brasileira e uma herança duradoura para as gerações futuras.

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