A PRF estava realizando uma operação de segurança viária quando deu ordem de parada ao motorista da caminhonete, que transportava um móvel doméstico. Durante a inspeção, os policiais constataram diversas irregularidades no veículo, como licenciamento vencido e a falta de uma cadeirinha apropriada para o transporte da criança.
Após a inspeção, o passageiro e o menino desembarcaram do veículo. Os policiais orientaram o motorista a atravessar a pista com o veículo para remover a carga, já que a caminhonete seria apreendida. No entanto, o condutor acelerou e fugiu do local, deixando a criança para trás.
O passageiro, que contratou o motorista apenas para transportar o móvel, afirmou não ter nenhum parentesco com a criança ou com o condutor. Diante da situação, a criança foi levada à Delegacia de Polícia Civil de Arcoverde, onde o Conselho Tutelar foi acionado para acompanhar o caso.
Horas mais tarde, o motorista se apresentou na delegacia sem o veículo e se identificou como pai do menino. As autoridades continuam investigando o caso para determinar as responsabilidades e tomar as providências necessárias.
Esse incidente chocante levanta questões sobre a segurança das crianças durante viagens em veículos, bem como a responsabilidade dos motoristas ao transportar passageiros vulneráveis. A atitude negligente do condutor gerou repercussão e indignação na sociedade, destacando a importância da conscientização sobre a proteção e cuidado com os mais jovens em situações de trânsito.