Repórter Recife – PE – Brasil

Tensão entre Israel e Hezbollah atinge ápice com troca de ameaças e promessas de escalada de confrontos.

Após dias intensos de hostilidades entre Israel e o Hezbollah, a região do Oriente Médio se vê à beira de uma guerra total. Uma série de ataques mútuos, protagonizados por centenas de foguetes disparados pelo grupo libanês e bombardeios israelenses em Beirute e no sul do Líbano, tem levado a tensão ao seu ápice. O premier de Israel, Benjamin Netanyahu, e o vice-líder do Hezbollah, Naim Kassem, trocaram ameaças no último domingo, prometendo uma escalada nos confrontos.

No mais recente episódio, 150 foguetes, mísseis e drones foram lançados contra Israel, obrigando centenas de milhares de pessoas a procurarem abrigos antiaéreos no norte do país. Em paralelo, ataques pesados dos israelenses atingiram o sul do Líbano, gerando um cenário caótico de violência e destruição. A ONU alertou para a iminência de uma catástrofe na região, enquanto países como os EUA, União Europeia e Reino Unido pediram a contenção das partes para evitar um conflito em larga escala.

Os ataques recentes do Hezbollah representaram a mais grave incursão no território israelense desde o início da guerra em Gaza, em outubro de 2023. Com tiros atingindo áreas como Haifa e Vale de Jezreel, os confrontos deixaram seis pessoas feridas e causaram incêndios em diferentes locais. Israel, por sua vez, retaliou, bombardeando posições do Hezbollah no sul do Líbano, com consequências fatais.

Em um discurso inflamado durante um funeral em Beirute, Naim Qassem, vice-líder do Hezbollah, declarou que o movimento está em uma “nova fase ilimitada de acertos de contas” com Israel. Da mesma forma, Netanyahu assegurou que Israel está preparado para todos os cenários militares e continuará a defender seus cidadãos. A comunidade internacional, por sua vez, se manifestou em favor de um cessar-fogo urgente, a fim de evitar uma tragédia ainda maior na região.

A tensão crescente entre Israel e o Hezbollah tem preocupado importantes atores globais, que alertam para a possibilidade de uma escalada ainda mais violenta. Diante desse cenário perigoso, o apelo por uma solução diplomática torna-se ainda mais relevante, de modo a evitar um banho de sangue e preservar a segurança dos civis envolvidos nesse conflito de proporções devastadoras.

Sair da versão mobile