Repórter Recife – PE – Brasil

Venezuela busca normalizar relações externas após asilo de Edmundo González na Espanha e pressão internacional dos EUA e Europa.

Após o opositor venezuelano Edmundo González receber asilo na Espanha, a Venezuela enfrenta um cenário de normalização das relações exteriores com pressões vindas dos Estados Unidos, da Europa e de alguns países latino-americanos. A saída de González do país foi um balde de água fria para os opositores, que aguardavam uma reviravolta política, mas, em contrapartida, o governo venezuelano voltou a ser alvo de sanções econômicas por parte dos EUA.

Além disso, surgiram acusações de violações de direitos humanos durante os protestos pós-eleitorais, e a União Europeia reconheceu González como presidente da Venezuela. O candidato González também acatou a decisão do Tribunal Supremo de Justiça que ratificou a reeleição do presidente Maduro, revelando um cenário político conturbado no país caribenho.

Diante desses acontecimentos, o governo venezuelano tem buscado fortalecer suas relações internacionais, particularmente com aliados imunes à influência dos EUA e através de negociações com representantes das Nações Unidas. Recentemente, o presidente Maduro se reuniu com Gianluca Rampolla del Tindario, coordenador residente da ONU na Venezuela, para discutir a conspiração promovida para provocar violência e ataques terroristas no país.

Apesar dos esforços do governo venezuelano em buscar apoio internacional, o país enfrenta um maior isolamento após a saída de González. A dependência econômica dos EUA é um desafio iminente, já que seus principais aliados econômicos sempre foram a América do Norte e a Europa Ocidental. O reconhecimento de González e as relações internacionais são peças fundamentais no tabuleiro político venezuelano que moldará o futuro do país nos próximos anos.

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