Áudio vazado em Gravatá acusa candidato de crime eleitoral em troca de votos em reunião clandestina no bairro Maria Auxiliadora.

Na última semana, um áudio vazado nas redes sociais trouxe à tona graves acusações de crime eleitoral na cidade de Gravatá, localizada no agreste de Pernambuco. A gravação, que não será divulgada na íntegra para preservar possíveis investigações, revela uma reunião entre eleitores e um candidato a prefeito, onde supostamente eram oferecidos benefícios em troca de votos.

Segundo o áudio, uma mulher teria organizado o encontro em uma residência no bairro Maria Auxiliadora, mais especificamente na comunidade do Caga Chapéu, na última segunda-feira. No decorrer da reunião, que estava originalmente marcada para as 19h, mas acabou acontecendo às 21h, os nomes e números de título de eleitor dos presentes eram anotados, com a promessa de receberem dinheiro ou cestas básicas em troca de apoio eleitoral. Vale ressaltar que essa prática é ilegal e constitui crime eleitoral conforme a legislação brasileira.

No áudio compartilhado, a organizadora enfatiza a importância de não esconder a ação, instruindo os participantes a levarem seus documentos para o registro das informações. Caso as acusações sejam confirmadas, a situação pode resultar na abertura de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), uma medida destinada a apurar condutas ilícitas no contexto das eleições.

A equipe do PERNAMBUCO NOTÍCIAS teve acesso ao conteúdo do áudio e aos detalhes sobre a suposta compra de votos somente nesta terça-feira. O caso já está sob análise das autoridades competentes e pode vir a ser objeto de uma investigação oficial da Justiça Eleitoral. Se comprovado, o envolvimento de candidatos ou organizadores nessa prática ilícita pode acarretar em punições severas, incluindo a cassação de candidaturas.

O crime de compra de votos é expressamente proibido pela legislação eleitoral, sujeitando os infratores a prisão e pesadas multas. Até o momento, a Justiça Eleitoral de Gravatá ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso, mas é esperado que o áudio seja utilizado como evidência em um eventual inquérito. A sociedade aguarda por respostas e a aplicação rigorosa da lei para garantir a lisura do processo eleitoral na região.

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