Durante o calor e o tempo seco, é importante ficar atento aos sintomas que os animais podem apresentar, como sonolência, respiração ofegante, salivação excessiva, tremores e falta de apetite. Além disso, casos mais graves, como diarreia, vômito e gengivas arroxeadas, também podem ocorrer. Por isso, a veterinária Marina Ferreira recomenda cautela e observação constante dos pets nesse período.
Cães e gatos estão sujeitos a desidratação, insolação e queimaduras nas patas devido ao contato com superfícies quentes. Raças braquicéfalicas, com focinho achatado, são ainda mais vulneráveis às altas temperaturas, já que têm dificuldades na termorregulação. Por isso, é fundamental manter os animais em locais frescos e sombreados, trocar a água frequentemente e evitar passeios nos horários mais quentes do dia.
O médico veterinário Alexandre Pina ressalta a importância de estimular os pets desde cedo a brincar com água e oferecer opções refrescantes, como gelo nas tigelas. Além disso, é recomendado evitar expor os animais ao sol por longos períodos e utilizar ventiladores, mas sem direcionar o vento diretamente para eles.
Portanto, é essencial que os tutores estejam atentos e proporcionem um ambiente adequado e confortável para seus cães e gatos durante o verão, garantindo assim o bem-estar e a saúde dos animais de estimação. A prevenção é a melhor forma de evitar problemas causados pelo calor excessivo e garantir que os pets possam aproveitar a estação mais quente do ano com segurança.