Durante o discurso, o presidente demonstrou insatisfação com a falta de cumprimento de acordos climáticos e metas de redução de emissão de carbono, além da ausência do auxílio financeiro prometido aos países mais pobres. Lula chamou a atenção para a tragédia climática no Rio Grande do Sul e a crise na Amazônia, que enfrenta a pior estiagem em décadas.
Outro ponto destacado por Paim foi a preocupação de Lula com a fome e a insegurança alimentar global, citando dados alarmantes da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) que apontam um aumento de mais de 152 milhões de pessoas passando fome desde 2019.
É importante ressaltar que Lula mencionou o lançamento da Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, que ocorrerá em novembro no Rio de Janeiro durante a presidência brasileira no G20. Essa iniciativa estará aberta a todos os países do mundo e demonstra a urgência e a importância de ações globais e coletivas para enfrentar esses desafios.
O senador enfatizou a necessidade de priorizar essas questões relacionadas aos direitos humanos, destacando que são decisões políticas cruciais que devem ser tomadas com extrema urgência. Paim ressaltou a importância de agir agora, pois o tempo está se esgotando e as gerações presentes e futuras dependem das ações de hoje. A vida está em jogo, e a responsabilidade é de todos.
Em resumo, o discurso de Lula na ONU foi um chamado urgente aos líderes mundiais e uma reflexão sobre questões essenciais para a sobrevivência do planeta. As palavras do presidente ressoaram no senado e reforçaram a necessidade de ações imediatas e efetivas para enfrentar os desafios globais que ameaçam a humanidade.