As vítimas foram uma mulher e um menino que viviam em Tlacoachistlahuaca, uma comunidade pequena localizada em uma região montanhosa de difícil acesso. A governadora do estado de Guerrero, Evelyn Salgado, confirmou o falecimento em uma entrevista coletiva, destacando a gravidade do deslizamento de terra que levou à tragédia.
O Centro Nacional de Furacões (NHC) dos Estados Unidos informou que John estava a cerca de 115 km de Acapulco, com ventos sustentados de 55 km/h, e continuava provocando chuvas na região. O presidente Andrés Manuel López Obrador expressou preocupação com a força do fenômeno, que tocou a terra perto de Marquelia, em Guerrero.
A chegada de John gerou apreensão entre os moradores de Acapulco, que ainda sofriam com as consequências do furacão Otis, de categoria 5, que devastou o porto da cidade e provocou dezenas de mortes e desaparecidos em outubro de 2023. O relato de Marta Sotelo sobre o nervosismo e o medo causado pela aproximação de John reflete a tensão vivida pela população diante da ameaça climática.
Enquanto isso, o estado de Quintana Roo se encontrava em alerta devido à tempestade Helene, que se aproximava do Caribe e poderia ganhar força de furacão nos próximos dias. A região ativou cerca de 300 abrigos para acolher moradores de áreas de alto risco e se preparar para os possíveis impactos do fenômeno.
Esses eventos ressaltam a vulnerabilidade do México a desastres naturais, especialmente durante a temporada de furacões, que geralmente ocorre entre maio e novembro. A atuação rápida das autoridades e a mobilização de recursos são essenciais para proteger a população e minimizar os danos causados por fenômenos climáticos como John e Helene.