O secretário-geral da ONU, António Guterres, alertou durante a Assembleia Geral da organização que o Líbano está à beira do abismo devido à escalada entre Israel e o movimento Hezbollah, aliado do Hamas. Ele enfatizou que a situação em Gaza representa um risco para toda a região, incluindo o Líbano, e solicitou um cessar-fogo imediato no território palestino.
Em meio aos conflitos, um comando do Hezbollah, Ibrahim Kobeisi, foi morto em um bombardeio israelense que também resultou em vítimas civis. O Exército israelense justificou a ação alegando a eliminação de um comandante do sistema de mísseis e foguetes do grupo terrorista Hezbollah.
Por sua vez, Israel lançou uma nova série de “bombardeios maciços” contra posições do Hezbollah como resposta aos ataques anteriores. O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu assegurou que a guerra não é contra o povo libanês, mas sim contra o Hezbollah.
Os confrontos entre Israel e o Hezbollah se intensificaram desde o início da guerra em Gaza, em outubro de 2023. Os ataques de segunda-feira resultaram em centenas de mortes e milhares de feridos, levando a um grande êxodo da população local para áreas mais seguras.
A situação na região preocupa a comunidade internacional, que busca uma solução diplomática para evitar uma escalada ainda maior de violência. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou que é possível encontrar uma solução por meios diplomáticos, enquanto o novo presidente iraniano, Masud Pezeshkian, expressou apoio ao Hezbollah e criticou a inação da ONU diante dos ataques israelenses.
A guerra na Faixa de Gaza, desencadeada pelo Hamas em outubro de 2023, resultou em um alto número de vítimas e reféns, com desdobramentos que atingem não só a Palestina, mas também o Líbano. A comunidade internacional segue acompanhando de perto os desdobramentos desses conflitos e buscando maneiras de promover a paz e a estabilidade na região, evitando um agravamento da situação.