Homenagem ao ambientalista e pesquisador Paulo Marques, ex-pró-reitor da UFRPE, será realizada em missa da esperança nesta quinta-feira

A morte do recifense Paulo Marques, no dia 17 de setembro, deixa um vazio na comunidade local. Com 93 anos de vida, Marques foi reconhecido como um ser humano sensível, apaixonado ambientalista, dedicado pesquisador e defensor da cultura do homem sertanejo. A sua dedicação ao campo e aos animais era evidente desde a infância, o que o levou a escolher a engenharia agrônoma como profissão, mesmo com a relutância de amigos e familiares.

Iniciando sua carreira no Engenho Sapucagi em Escada, Paulo Marques logo se destacou por seu comprometimento com a pesquisa de extensão rural, visando melhorar a qualidade de vida das famílias rurais. Sua contribuição nesse campo foi notável, ao ponto de ser convidado para compor o Grupo Executivo de Produção de Alimentos (Gepa) e posteriormente ser nomeado diretor do 1º Núcleo de Integração e Desenvolvimento Rural da UFRPE (NID-UFRPE) nos anos 70.

Na Universidade Federal Rural de Pernambuco, Paulo Marques dedicou mais de 20 anos para a extensão do ensino, atuando como professor “Livre-Docente” e recebendo o título de honoris causa. Sua paixão e comprometimento com o bem-estar do homem do campo eram evidentes em sua rotina e contribuíram significativamente para a instituição de ensino.

No dia 26 de setembro, será celebrada a missa da esperança em memória de Paulo Marques, na Capela do Menino Jesus em Boa Viagem. O legado deixado por esse ambientalista e defensor da cultura sertaneja continuará vivo através de seus sete filhos, dez netos e 11 bisnetos.

A partida de Marques é uma perda para a comunidade acadêmica e ambientalista de Pernambuco, mas sua memória e legado permanecerão como inspiração para as gerações futuras que compartilham de sua paixão pelo campo e pelo meio ambiente.

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