Durante seu pronunciamento na Assembleia Geral da ONU, em Nova York, Biden destacou que o futuro pertence àqueles que são capazes de liberar todo o potencial de seu povo, enfatizando que essa é a essência da democracia e não se limita a um único país.
O presidente norte-americano mencionou episódios históricos marcantes, como a luta contra o apartheid na África do Sul e a queda do Muro de Berlim, para ressaltar a importância da liberdade, justiça e dignidade. Além disso, fez menção às recentes eleições na Venezuela, onde, segundo ele, o povo deu um “voto por uma mudança”.
No entanto, Biden não poupou críticas a alguns líderes internacionais, como o presidente Nicolás Maduro, da Venezuela, a quem acusou de cometer “fraude eleitoral” e se recusar a ceder o poder ao vencedor das eleições. Essa postura visa garantir que suas iniciativas, especialmente em âmbito internacional, sejam “irreversíveis”, de acordo com um de seus assessores.
O presidente, que não concorrerá à reeleição e deixará o cargo em janeiro, enfrenta desafios como a crise no Líbano e as tensões na Ucrânia, bem como as incertezas sobre o rumo da política externa dos EUA em um eventual retorno de seu antecessor, Donald Trump, à Casa Branca. A vice-presidente e candidata democrata, Kamala Harris, segue alinhada com as diretrizes de Biden, enquanto Trump promete uma postura mais protecionista e confrontadora em relação a questões como tarifas alfandegárias e acordos internacionais.
Apesar dos desafios, Biden segue firme em sua missão de estabelecer as bases para o futuro e manter a liderança internacional dos Estados Unidos. A comunidade internacional observa com atenção os desdobramentos políticos nos EUA, consciente da importância de estabelecer laços com as futuras autoridades do país, sejam elas Kamala Harris ou Donald Trump.