Em seu pronunciamento, Erdogan questionou a incapacidade do Conselho de Segurança da ONU em ordenar a cessação dos combates, destacando que “o mundo é maior que cinco”, em referência aos cinco membros permanentes do Conselho, incluindo os EUA, principal aliado de Israel. O presidente turco também criticou a continuidade dos massacres promovidos por Israel e exigiu um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza.
Além disso, Erdogan comparou o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu a Adolf Hitler, pedindo que a comunidade internacional detenha “Netanyahu e sua rede de assassinato”. Ele denunciou o envio de armas e munições para Israel por supostas organizações de cessar-fogo, que permitem a continuação dos massacres em Gaza.
A preocupação com uma guerra regional no Oriente Médio foi o tema central da Assembleia Geral da ONU, com vários líderes se manifestando sobre a situação. O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, também criticou Netanyahu, chamando-o de “criminoso” e responsabilizando-o pelo “genocídio em Gaza”.
O presidente dos EUA, Joe Biden, por sua vez, defendeu a necessidade de um fim na guerra entre Israel e Hamas em Gaza e a desescalada das tensões na região. Biden atua como mediador do conflito, buscando um acordo de cessar-fogo em etapas entre as partes envolvidas.
Enquanto os esforços diplomáticos continuam, a situação na região permanece tensa, com o número de vítimas aumentando e o temor de uma escalada do conflito. A comunidade internacional acompanha de perto a situação, na esperança de evitar uma catástrofe ainda maior no Oriente Médio.