Os efeitos da seca na região também se refletem na infraestrutura local, com o funcionamento prejudicado de 110 escolas e 40 unidades de saúde dentro dos territórios afetados. A situação mais grave foi observada no estado do Amazonas, o mais afetado pela seca, conforme apontado pela Coiab.
De acordo com o Monitor de Secas da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), a situação de aridez na região se aprofundou gradativamente desde maio deste ano. Estados como Maranhão, Pará e Tocantins passaram de uma seca moderada para grave, indicando a gravidade do cenário.
Além disso, rios importantes da região, como o rio Madeira e o rio Iaco, atingiram níveis críticos, afetando não apenas o abastecimento de água, mas também a qualidade do ar em algumas cidades. A situação do rio Iaco, no município de Sena Madureira, é alarmante, atingindo o menor nível da história.
Diante desse cenário preocupante, a Agência Brasil entrou em contato com os ministérios da Educação e da Saúde em busca de mais informações sobre as unidades afetadas e aguarda retorno. A situação climática na Amazônia é um alerta para a necessidade de ações urgentes para lidar com os impactos da seca e garantir a sustentabilidade da região.