Um outro recorde alcançado no trimestre encerrado em julho foi o aumento da população ocupada, chegando a 102 milhões de pessoas devido a um crescimento de 1,2%. Enquanto isso, o número de desocupados no Brasil diminuiu para 7,4 milhões de pessoas, representando uma redução de 12,8% em comparação com o ano anterior. O rendimento real dos trabalhadores se manteve estável no mesmo período, com o valor de R$ 3.206,00, indicando um crescimento de 4,8% em relação ao ano anterior.
O senador também destacou as palavras de Adriana Beringui, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, que ressaltou como o aumento da renda do trabalho tem impulsionado o consumo das famílias, gerando maior demanda por bens e serviços e, consequentemente, por empregos.
Além disso, Kajuru mencionou a teoria econômica de Arthur Okun, economista norte-americano dos anos 1960, que estabelece uma relação inversamente proporcional entre o Produto Interno Bruto e a taxa de desemprego. Ou seja, o crescimento econômico tende a aumentar à medida que a taxa de emprego cresce e a taxa de desemprego diminui. Essa teoria, segundo o senador, parece se confirmar no Brasil, dado que a taxa de desemprego fechou 2022 em 9,6%, caiu para 7,8% em 2023 e agora encontra-se em 6,8%.
Esses dados positivos mostram um panorama promissor para a economia brasileira e para o mercado de trabalho, indicando uma melhoria nas condições de emprego e renda para a população. O cenário aponta para um futuro mais otimista no que diz respeito à geração de empregos e ao crescimento econômico do país.