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Candidatos Joaquim Neto e Léo Giestosa condenados a pagar R$25 mil por divulgação de fake news durante campanha eleitoral

A Justiça Eleitoral da 30ª Zona Eleitoral de Gravatá proferiu uma decisão na última quarta-feira (25) que condenou os candidatos Joaquim Neto, do PSDB, e seu vice, Léo Giestosa, do Solidariedade, ao pagamento de multa no valor de R$ 25 mil cada um. A condenação se deu em virtude da divulgação de informações falsas durante a campanha eleitoral, caracterizando a prática de fake news.

Segundo a decisão judicial, os candidatos foram considerados culpados por veicularem propagandas negativas que alegavam o fechamento do Hospital Municipal de Gravatá e o sucateamento da saúde pública. No entanto, após uma vistoria realizada pelo Ministério Público Eleitoral, foi constatado que tais informações eram inverídicas, uma vez que a unidade de saúde continuava em pleno funcionamento, realizando atendimentos médicos e cirurgias.

Esta não é a primeira vez que Joaquim Neto e Léo Giestosa são condenados por práticas semelhantes. Anteriormente, os candidatos já haviam sido multados em R$ 85 mil cada em processos relacionados a divulgação de fake news. Com a nova decisão, o valor das penalidades aumenta, evidenciando o compromisso da Justiça Eleitoral em coibir a propagação de notícias falsas.

Além da multa imposta, o juiz responsável pelo caso solicitou ao Ministério Público que investigue a possível prática do crime de desobediência, uma vez que os candidatos persistiram na divulgação das informações mesmo após determinação para cessar tal conduta.

Esta condenação reforça a importância de preservar a integridade e a isonomia do processo eleitoral, especialmente em um cenário de grande circulação de desinformação, que pode influenciar negativamente nas decisões dos eleitores. A justiça Eleitoral reforça seu compromisso em combater a disseminação de notícias falsas e garantir a lisura do pleito eleitoral.

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