Halevi declarou que os aviões israelenses estão atacando o dia todo no Líbano, tanto para preparar o terreno para uma possível incursão terrestre quanto para continuar atingindo o Hezbollah. Ele enfatizou a necessidade de uma entrada “com força” no território libanês para mostrar ao Hezbollah o poder e a determinação das Forças Armadas de Israel.
O Exército israelense mobilizou duas brigadas de reserva e as deslocou para o norte do país, sinalizando a continuidade da luta contra o Hezbollah. Os bombardeios israelenses atingiram mais de 280 alvos do movimento no sul do Líbano e no vale do Beqaa, demonstrando uma escalada significativa no conflito.
Os ataques israelenses resultaram em mortes e feridos, causando um clima de terror entre os civis da região. Os relatos de testemunhas descrevem a devastação provocada pelos bombardeios, com casas destruídas e famílias inteiras deslocadas em busca de segurança.
A situação se deteriorou ainda mais com o disparo de um míssil do Hezbollah em direção a Tel Aviv, que foi interceptado pelas defesas israelenses. O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, alertou para a possibilidade de uma guerra total no Oriente Médio, enquanto a ONU convocou uma reunião de emergência para discutir a crescente escalada no conflito entre Israel e o Hezbollah.
A comunidade internacional expressa sua preocupação com a situação no Líbano, temendo uma repetição dos conflitos devastadores que ocorreram na Faixa de Gaza. O papa Francisco condenou a escalada de violência, considerando-a inaceitável.
Nesse contexto de tensão crescente, Israel e o Hezbollah parecem estar à beira de um conflito aberto e devastador. A população civil na região enfrenta um cenário de medo e incerteza, enquanto os líderes políticos buscam soluções para evitar uma catástrofe humanitária de proporções ainda maiores. A paz e a estabilidade no Oriente Médio parecem cada vez mais distantes diante da iminência de um confronto armado entre as duas partes.