Os ventos atingiram cerca de 130 km/h, com rajadas mais intensas, e a expectativa é que Helene ganhe força e atinja a categoria de furacão maior, chegando na costa de Big Bend, na Flórida, na noite de quinta-feira. Diante desse cenário, o governador Ron DeSantis declarou estado de emergência em quase todos os condados da Flórida, com ordens de evacuação obrigatória em algumas regiões e mobilização da Guarda Nacional e agentes de resgate para operações de busca e recuperação.
Estimativas apontam que toda a península da Flórida será afetada pelo fenômeno climático, com possíveis impactos diretos na região de Tallahassee, área que abriga cerca de três milhões de habitantes. Filas de carros se formaram em postos de distribuição de areia para proteção contra inundações em São Petersburgo, vizinha a Tampa.
A previsão é de ondas de até 4,5 metros de altura e ventos que podem chegar a 177 km/h. Se confirmado, Helene será o primeiro furacão desse porte a atingir os Estados Unidos em mais de um ano. O aumento da intensidade dos fenômenos climáticos é atribuído à mudança climática e ao aquecimento global, o que pode resultar em tempestades mais fortes e destrutivas. A temporada de furacões de 2024 no Atlântico tem sido mais branda do que o esperado, mas para os cientistas, o risco de furacões intensos ainda é uma realidade a ser enfrentada.
