Essa situação alarmante é decorrente de uma condição climática extraordinária que vem prevalecendo no país, juntamente com a seca, que contribui para o aumento da intensidade e persistência da fumaça. Com a mudança do clima, a fumaça que antes se concentrava em regiões como a Amazônia, Pantanal e Centro-Oeste, agora se espalha por todo o Brasil, atingindo inclusive grandes metrópoles como São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.
Essa disseminação da fumaça para diferentes partes do país tem deixado os brasileiros em alerta, uma vez que a exposição contínua à poluição do ar pode acarretar graves problemas de saúde. Além das partículas visíveis da fumaça, a pluma carrega gases poluentes invisíveis, como monóxido de carbono e precursores de ozônio, que podem causar sérios danos respiratórios.
A cientista alerta que, se as queimadas continuarem a ocorrer com frequência, a poluição do ar em todo o país deixará de ser um evento excepcional para se tornar algo comum. É importante ressaltar que, além da fumaça gerada pelas queimadas, as cidades ainda sofrem com a poluição proveniente de focos locais, resultando em uma combinação nociva para a saúde da população.
Diante desse cenário alarmante, Karla Longo enfatiza a necessidade de combater as queimadas com medidas preventivas, a fim de minimizar os impactos negativos na saúde e no meio ambiente. A cientista destaca que a situação pode piorar nos próximos meses e ressalta a importância de ações urgentes para reverter esse quadro preocupante no país.
