A trajetória de Assange foi marcada por altos e baixos, culminando em sua volta à Austrália em junho deste ano, após quase 14 anos de turbulências, incluindo sete anos vivendo confinado na embaixada do Equador em Londres e outros cinco anos em uma prisão de segurança máxima nas proximidades da capital britânica. Tudo isso aconteceu após ele ser acusado de vazar documentos secretos de países estrangeiros.
O desfecho desse longo e conturbado período veio com um acordo que Assange firmou com a Justiça dos EUA, resultando em sua tão aguardada liberdade. No dia seguinte à oficialização desse acordo, um tribunal federal nas Ilhas Marianas, no Pacífico, declarou Assange como “um homem livre”.
Essa fala no Conselho da Europa promete ser um evento marcante, não apenas para Assange, mas também para seus apoiadores e críticos ao redor do mundo. Será a oportunidade de ouvir diretamente do próprio fundador do WikiLeaks suas impressões sobre todo o processo que o levou a esse momento de liberdade e o impacto que isso teve em sua vida e no cenário internacional de divulgação de informações confidenciais.
Portanto, a expectativa é grande para o discurso de Julian Assange no Conselho da Europa, que promete trazer à tona novos detalhes e reflexões sobre um dos casos mais controversos e emblemáticos dos últimos tempos.