A retirada do sigilo foi feita com o intuito de garantir a transparência na apuração do caso. No entanto, alguns elementos ainda permanecem sob sigilo, como informações relacionadas à proteção da vida privada e intimidade dos envolvidos, dados de menores de idade e sigilo fiscal e bancário.
Além disso, na tarde de terça-feira, presos preventivamente na operação começaram a ser liberados para cumprir medidas cautelares, após um pedido do desembargador Eduardo Guilliod Maranhão. Entre os libertados estão Deolane e sua mãe Solange, que já deixaram os presídios onde estavam.
No entanto, o Tribunal de Justiça de Pernambuco ressaltou que os trâmites judiciais da Operação Integration no 2º Grau continuam em sigilo. Segundo a Corte, o sigilo é uma medida essencial para preservar as provas e garantir que as investigações não sejam comprometidas.
Dentro da Operação Integration, a juíza Andrea Calado da Cruz havia expedido uma ordem de prisão para Gusttavo Lima e para o empresário Bóris Maciel Padilha. A polícia já havia apreendido um avião do cantor, alegando lavagem de dinheiro relacionada à exploração de jogos ilegais.
A relação de Gusttavo Lima com os investigados e a aquisição de 25% das ações da empresa Vai de Bet foram citadas como justificativas para a prisão preventiva do cantor. No entanto, o mandado de prisão não foi cumprido, pois o artista deixou o Brasil com sua esposa e filhos em um voo privado para os Estados Unidos.
Gusttavo Lima chegou a participar do Rock in Rio antes de sua viagem internacional, onde interagiu com o CEO do festival e publicou vídeos aproveitando o show de Akon. A defesa do cantor afirma que ele é inocente em relação às acusações da Operação Integration.