O presidente francês também defendeu a expansão do Conselho de Segurança para incluir Alemanha, Japão e Índia, além de abrir dois novos assentos para nações africanas. Além disso, Macron argumentou que reformas nos métodos de trabalho do órgão são necessárias, especialmente para limitar o poder de voto em casos de crimes em massa e focar mais nas necessidades de missões de paz.
Macron destacou a importância da comunidade internacional em garantir a execução da carta da ONU diante dos conflitos em andamento em diversas partes do mundo. O presidente francês enfatizou a urgência em encontrar soluções para encerrar conflitos em regiões como Gaza e Ucrânia, ressaltando a necessidade de reformas no Conselho de Segurança para lidar com essas questões de maneira mais eficaz.
Quanto ao Oriente Médio, Macron alertou contra uma escalada da guerra na região e enfatizou a importância de negociações para alcançar um cessar-fogo na Faixa de Gaza. O presidente francês também exortou Israel a evitar hostilidades no Líbano e pediu que o grupo Hezbollah interrompa os ataques ao território israelense.
Em relação ao conflito entre Israel e o Hamas, Macron condenou os atos “terroristas” do grupo palestino e reforçou o direito de Israel em se defender, mas destacou a importância de se chegar a um cessar-fogo. O presidente francês expressou apoio às negociações mediadas por EUA, Egito e Catar e reiterou o compromisso da França em garantir um Estado palestino ao lado de Israel, seguindo a chamada “solução de dois Estados”.
Diante das tensões e conflitos em várias partes do mundo, Macron enfatizou a necessidade de a comunidade internacional trabalhar em conjunto para promover a paz e a estabilidade global. Apesar dos desafios, o presidente francês mostrou-se otimista em relação ao papel das Nações Unidas em resolver crises e garantir um futuro mais pacífico e seguro para todos os países membros.
