Gusttavo Lima era um dos investigados na Operação Integration, que investiga um suposto esquema de lavagem de dinheiro relacionado a casas de apostas online. A influenciadora Deolane Bezerra, também alvo da operação, já havia recebido um habeas corpus e deixado a prisão anteriormente.
No entanto, o cantor não chegou a ser preso, pois deixou o Brasil na madrugada da segunda-feira anterior em um voo privado com destino a Miami, nos Estados Unidos. A juíza Andréa Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife, havia determinado a prisão preventiva de Gusttavo Lima, mas a ordem não foi cumprida devido à sua saída do país.
Além disso, o desembargador também rejeitou as alegações de que Gusttavo Lima teria dado abrigo a fugitivos durante uma viagem à Grécia com sócios da empresa Vai de Bet, da qual o cantor adquiriu 25% de participação em junho de 2024. O magistrado ressaltou que a compra da participação na empresa de apostas não seria suficiente para comprovar os crimes investigados.
A Operação Integration continua investigando possíveis ligações entre personalidades e plataformas de apostas digitais, visando esclarecer a existência de um esquema de lavagem de dinheiro envolvendo essas atividades. A revogação do mandado de prisão de Gusttavo Lima representa um desdobramento importante nesse caso controverso.